O sucesso da Cymbeline começa com a história das três irmãs que decidiram revolucionar a moda no mundo dos casamentos.
Desde 1972, Evelyne, Chantal and Monique Joubert vêm criando novos formatos e texturas para seus vestidos, tendo mudado o cumprimento das saias, introduzido corpetes trabalhados e mangas estruturadas, lançando, assim, uma nova forma de ver e de escolher o vestido do grande dia.
Em contraste ao que era feito nos anos 80, como o vestido de Lady Diana, e nos anos 70, como vestidos inteiros em renda, a francesa Cymbeline desenvolveu modelos com linhas simples feitos com materiais diferentes, como tafetá geralmente utilizado em pára-quedas ou um delicado shantung em vez do shantung de seda comum, utilizado pela maioria dos designers da época.
Exposição de vestidos Cymbeline em Paris |
Seus vestidos eram feitos com sedas leves, muitas vezes em tons pálidos com elegantes mangas bufantes e saias enormes, assim como uma cintura bem marcada.
A partir dos anos 90, enquanto os vestidos eram influenciados pelos croquis de Christian Lacroix e no filme A Rainha Margot, a Cymbeline introduziu o “ensemble”, que significa “junto” em francês, um modelo de vestido composto por duas peças. Os corpetes ficaram mais trabalhados e as cores dos vestidos iam de vermelho a dourado, passando pelo verde e pelo azul. A silhueta ficou mais elegante com as saias mais sequinhas, esguias e elegantes.
A parceria entre Cymbeline e Balenciaga, Louis Feraud, Jean Louis Sherrer e, mais recentemente, Hanae Mori se formaram ainda nessa década, trazendo visibilidade aos vestidos da marca francesa.
Em 2000, o vermelho veio com mais força, com o modelo Mignonne, e o “ensemble” tomou força com o trabalho em renda no top e com a introdução de um casaquinho no vestido.
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Modelo Mignonne, em forma de botão de rosa |
Todo o trabalho da Cymbeline vem sendo recompensado pelas fãs apaixonadas em todo o mundo e por prêmios, como Best Designer 2009, 2010 e 2011.
Esperamos que tenham gostado.
Beijos!
Fotos: reprodução
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